quinta-feira, 21 de maio de 2015

Arte da Grécia

A arte grega está ligada ao desenvolvimento filosófico e intelectual da humanidade sem relações de divindades com a política de governo, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao povo. A arte grega valoriza o tempo presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. 
Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem e a democracia.


ARQUITETURA

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia. 


• Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência 

• Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher. 

• Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação. 

Os principais monumentos da arquitetura grega: 

• Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária.
• Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou
arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.
• Ginásios, edifícios destinados à cultura física.
• Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.



PINTURA


A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a sua forma correspondia à função para que eram destinados: 

• Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;
• Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;
• Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc.

As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias.

A pintura grega se divide em três grupos:

• figuras negras sobre o fundo vermelho
• figuras vermelhas sobre o fundo negro
• figuras vermelhas sobre o fundo branco


ESCULTURA

A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Na escultura, o antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento. 
No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: homem jovem). 
No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. 
Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura do período helenístico foi a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados. 

Os principais mestres da escultura clássica grega são: 

• Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com Dionísio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino.

• Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança, criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça.

• Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. 
Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos.

• Lisipo, representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). 
Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeças.

• Miron, autor do Discóbolo - homem arremessando o disco.  

Para seu conhecimento:
Mitologia: Zeus: senhor dos céus; Atenéia: deusa da guerra; Afrodite: deusa do amor; Apolo: deus das artes e da beleza;
Posseidon: deus das águas; entre outros.
Olimpíadas: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo.
Teatro: Foi criada a comédia e a tragédia. Entre as mais famosas: Édipo Rei de Sófocles.
Música: Significa a arte das musas, entre os gregos a lira era o instrumento nacional.



 

Crítica - Acorda Amor

A Bela Adormecida, apresentada em um monólogo para adultos de uma forma diferente, uma comédia que mistura mímica, música e uma simplicidade sem igual e um belíssimo trabalho da inventiva atriz uruguaia Florencia Santángelo, que brilha no palco interpretando todos os personagens da história,  A história do escritor francês Charles Perrault, está em cartaz no Rio de Janeiro até 27 de maio, no Teatro Eva Herz, pela atriz.
Usando a expressão corporal, a musicalidade e recursos como a onomatopeia, Florencia transita em um mundo fantástico cheio de acontecimentos incríveis  que ilustram a sua história através de um teatro econômico , impressionantemente simples , emocionante e  com uma direção impecável , o diretor Marcos Camelo , que é palhaço coloca um tanto de sua identidade burlesca nos movimentos e na construção da sutileza dramática , que desenrola-se para uma comicidade na medida perfeita para incluir o público de uma forma lúdica e delicada na história. 
Um teatro de verdade, justo , honesto e sem muito floreio ,mas que encanta e emociona a todos, justamente pela singeleza do gesto e pela potência que ainda soa em nós as histórias infantis.
Obrigado Florencia pela pérola dramática que nos proporcionou.

Serviço:

Texto: Florencia Santángelo, Marcos Camelo
Direção: Marcos Camelo
Elenco: Florencia Santángelo

Teatro Eva Herz
Até 27 mai 2015
ter e qua 19:30
R$ 30.00

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Arte Mesopotâmica



As civilizações mesopotâmicas, como o próprio nome indica, desenvolveram-se na região conhecida como Mesopotâmia, que compreende o atual Iraque no Oriente Médio.
O nome mesopotâmia significa “região entre rios”, ou “terra entre rios”, isso porque se trata de uma região situada entre os rios Tigre e Eufrates. Essa região está inserida no que se convencionou denominar “crescente fértil”, isto é, uma área de terras férteis que vai da Mesopotâmia ao vale do rio Nilo no Egito.


Arte Suméria é responsável por desenvolver a arquitetura


Inventaram a escrita cuneiforme . A arquitetura, mais desenvolvida das artes, não era porém tão notável quanto a egípcia. Caracterizou-se pelo exibicionismo e pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram considerados cópias dos existentes nos céus, de tijolos, por ser escassa a pedra na região. O zigurate, torre de vários andares com função de templo, foi a construção característica das cidades-estados sumerianas. Nas construções, empregavam argila, ladrilhos e tijolos.




Arte Assíria e sua esculturas monumentais.

Os escultores representavam o corpo humano de forma rígida, sem expressão de movimento e sem detalhes anatômicos. Pés, mãos e braços ficavam colados ao corpo, coberto com longos mantos; os olhos eram completados com esmalte brilhante.
As estátuas conservavam sempre uma postura estática ante a grandiosidade dos deuses. As figuras esculpidas em baixo-relevo se caracterizavam por um grande realismo.
As esculturas monumentais sempre representavam deuses ou demônio.



Arte Babilônica e os grandes feitos da humanidade.

Codificaram as suas leis através da escrita cuneiforme ,o (código de Hamurabi - "Olho por olho, dente por dente"), desenvolveram a literatura épica - com Gilgamesh -, a literatura histórica - boletim de guerra assírio -, e criaram seu sistema matemático, com “base-sessenta” e tem uma grande influencia sobre a arquitetura por terem criado Os Jardins Suspensos da Babilônia, A Porta de Ishtar e a famosa Torre de Babel 





Arte Persa e a criação da roda.

Na pintura, os artistas se utilizavam de cores claras e reproduziam caçadas, batalhas e cenas da vida dos reis e dos deuses. A produção de objetos de cerâmica alcançou notável desenvolvimento entre os persas, que utilizavam também tijolos esmaltados.

Dominavam a metalurgia, construiriam ferramentas, importantes como o arado; criaram armas, promoveram guerras; desenvolveram o uso da roda como meio de transporte; prosperaram devido as trocas comerciais e culturais e por fim as guerras.